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Meditação pelo mar

TENS UM PROBLEMA COM DROGAS OU ÁLCOOL ?

NÓS TAMBÉM TIVEMOS!!

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QUEM 

SOMOS

Cocaína Anónimos é uma Irmandade de homens e mulheres que partilham entre eles a sua experiência, força e esperança, para que possam resolver o seu problema comum e ajudar outros a recuperar da adição. O único requisito para se ser membro é o desejo de parar de usar cocaína e todas as outras substâncias alteradoras de humor.

 

Para se ser membro não existem taxas ou mensalidades; somos completamente auto-suficientes através das nossas próprias contribuições. Não estamos ligados a nenhuma seita, religião, organização política ou instituição. Não nos envolvemos em nenhuma controvérsia e não apoiamos ou combatemos qualquer causa. O nosso propósito primordial é o de nos mantermos livres da cocaína e todas as outras substâncias alteradoras de humor, e de ajudar outros a atingir a mesma liberdade.

Sobre
Podemos recuperar

PODEMOS RECUPERAR

Bem-vindos a Cocaína Anónimos. Estamos todos aqui pela mesma razão – a nossa incapacidade de parar de usar cocaína ou qualquer outra substância alteradora da mente. O primeiro passo para resolver qualquer problema é admitir que existe um problema.

O problema, como nós o vemos, consiste numa obsessão da mente e uma alergia do corpo. A obsessão da substância da nossa escolha é um contínuo e irresistível pensamento do próximo consumo. A alergia cria uma absoluta incapacidade de parar de usar uma vez que começámos.

Nós desejamos assegurar-te que existe uma solução e que a recuperação é possível. Começa com a abstinência e continua com o praticar dos Doze Passos de recuperação, um dia de cada vez. O nosso programa, os Doze Passos de Cocaína Anónimos, é o meio pelo qual passamos do problema de adição à droga para a solução da recuperação.

QUEM É UM

MEMBRO DE CA?

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Apesar do nome “Cocaína Anónimos” poder soar ser para uma droga específica, nós desejamos assegurar-te que o nosso programa não o é. Muitos dos nossos membros usaram muita cocaína; outros usaram apenas um pouco, e alguns nem nunca experimentaram coca. Nós temos membros que beberam somente ocasionalmente, aqueles que casualmente se referiam a eles mesmos como bêbados, e outros que eram alcoólicos perdidos. Muitos de nós usaram uma vasta variedade de substâncias alteradoras de humor, chamando-nos janados, carochos, drogados ou simplesmente amigos da droga. Quer estivéssemos focados numa substância específica ou usássemos tudo o que puséssemos as mãos em cima, tínhamos uma coisa em comum: eventualmente todos nós chegámos a um ponto em que não conseguíamos parar.

De acordo com a Terceira Tradição de C.A., o único requisito para se ser membro é o desejo de parar de usar cocaína e todas as outras substâncias alteradoras de humor. O que quer que seja que tenhas usado, se te trouxe a esta reunião, estás provavelmente no sítio certo. Com o tempo, praticamente cada um de nós compreendeu que o nosso problema real não é a cocaína ou qualquer droga específica, é a doença da adição.

Pode ser tentador focar-mo-nos nas nossas diferenças em vez de nas nossas semelhanças, mas isto pode-nos cegar de potenciais fontes de suporte na nossa recuperação. Ao ouvirmos as histórias de outros membros, a pergunta mais importante que devemos fazer a nós próprios não é, “Poderia eu ter-me divertido com estas pessoas?” mas sim, “Estas pessoas têm a solução que pode ajudar-me a ficar sóbrio?” Nós encorajamos-te a ficar por aqui e ouvir com a mente aberta.

Com a sua Terceira Tradição e Primeiro Passo abrangentes, Cocaína Anónimos dá as boas-vindas a todos os que tenham um problema de droga ou álcool e oferece uma solução. Os Doze Passos de C.A. não são para uma droga específica, e Cocaína Anónimos não é uma Irmandade de uma droga específica, não nos interessa se bebias ou que tipo de drogas usavas; se tens o desejo de parar, és bem-vindo aqui!

Quem é um membro de CA

QUEM É UM
ADICTO?

Quem é um Adito à Cocaína
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Alguns de nós podem responder sem hesitação, “Eu sou!” Outros não têm tanta certeza. Cocaína Anónimos acredita que ninguém pode decidir por outra pessoa se ele ou ela é adicto. Uma coisa é certa: qualquer um de nós negou ser um adicto.

Por meses, por anos, nós que agora admitimos livremente que somos adictos à cocaína pensámos que podíamos controlar a cocaína quando, de facto, nos controlava a nós. 


“Eu só uso nos fins-de-semana,” ou 
“Quase nunca interfere com trabalho,” ou 
“Eu posso parar, é só uma adição psicológica, certo?” ou 
“Eu só cheiro, eu não faço base ou injecto,” ou 
“É esta relação que está a mexer comigo.”

Muitos de nós ainda estamos perplexos ao aperceber-mo-nos quanto tempo seguimos, nunca apanhando a mesma pedrada que apanhámos no início, ainda assim insistindo, e acreditando – tão distorcida era a nossa realidade- que estávamos a receber da cocaína aquilo que realmente sempre nos iludiu.

Fomos a extremos para fugir de sermos apenas nós mesmos. As linhas tornaram-se mais gordas; as gramas foram-se mais rapidamente; o que tínhamos para a semana era todo usado num dia. Demos por nós a raspar envelopes e saquinhos com lâminas de gilete, raspando os últimos flocos do canto de garrafas castanhas, cheirar ou fumar qualquer partícula branca do chão quando tudo se acabava. Nós, que nos orgulhávamos do nosso perfeito estado de espírito! Nada nos importava mais que o canudo, o cachimbo, a agulha. Mesmo que nos fizesse sentir miseráveis, tínhamos de a ter.

Alguns de nós misturamos cocaína com álcool ou outras drogas, encontrando alívio temporário na mudança, mas no final, só agravava os nossos problemas. Tentámos parar por nós próprios, finalmente, e conseguimos fazê-lo por períodos de tempo. Depois de um mês, imaginávamos que estávamos a controlar. Pensávamos que o nosso sistema estava limpo e podíamos apanhar a mesma pedrada outra vez, usando apenas metade. Desta vez, tínhamos cuidado de não nos excedermos. Mas encontramo-nos outra vez como tínhamos ficado, ou pior.

Nunca saíamos de casa sem usar primeiro. Não fazíamos amor sem usar. Não falávamos ao telefone sem coca. Não conseguíamos adormecer; algumas vezes parecia que nem conseguíamos respirar sem cocaína. Tentámos mudar de empregos, apartamentos, cidades, amantes – acreditando que as nossas vidas estavam viradas do avesso por circunstâncias, sítios, pessoas. Talvez tenhamos visto um amigo de cocaína morrer por paragem respiratória, e mesmo assim continuámos a usar! Mas eventualmente tinha-mos de enfrentar os factos. Tínhamos de admitir que a cocaína era um problema sério nas nossas vidas, que éramos adictos.

Quem é um Adicto
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